Fontes americanas informaram que o Irã recebeu um ultimato dos Estados Unidos para tomar uma decisão sobre a continuidade das negociações nucleares. Paralelamente, a secretária de Segurança Interna dos EUA revelou novos detalhes sobre sua reunião com o Primeiro-Ministro Netanyahu
Fontes americanas informaram que o Irã recebeu um ultimato dos Estados Unidos para tomar uma decisão sobre a continuidade das negociações nucleares entre os dois países, segundo noticiou nesta segunda-feira o site saudita Al Hadath.
Paralelamente, a secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, revelou novos detalhes sobre sua reunião com o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, na qual foi discutido o tema das negociações com o Irã.
Em entrevista à emissora americana Fox News, Kristi Noem declarou: "O Presidente Trump me enviou especialmente para cá com o objetivo de conversar com o primeiro-ministro sobre como essas negociações estão sendo conduzidas e o quanto é crucial que permaneçamos unidos para que o processo avance da maneira correta". Ela acrescentou ainda: "Foi uma conversa muito franca."
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O Primeiro-Ministro Netanyahu e a secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem (Foto: Kobi Gideon/GPO) |
Em comunicado oficial divulgado pelo Gabinete do Primeiro-Ministro, foi afirmado: "A secretária de Segurança Interna expressou apoio incondicional ao primeiro-ministro e ao Estado de Israel. Ela demonstrou grande apreço pela política do premiê na construção da cerca na fronteira com o Egito e na condução da guerra."
Essas declarações chegam em meio ao fato de que as delegações do Irã e dos Estados Unidos concluíram na semana passada a quinta rodada das negociações nucleares em Roma, com indícios de algum progresso nas conversas.
Como lembrete, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, afirmou durante a cerimônia em memória do presidente iraniano Ebrahim Raisi, que morreu em um acidente de helicóptero, que "não há esperança nas negociações nucleares com os Estados Unidos". Ele acrescentou ainda que as negociações indiretas com Washington "não levarão a lugar nenhum".
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