A segunda rodada de negociações diretas entre as partes poderá ser realizada no Vaticano, embora Moscou e Kiev ainda não tenham confirmado essa informação
O Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (23) que Ucrânia e Rússia iniciaram o processo da maior troca de prisioneiros desde o início da guerra, conforme havia sido pactuado nas negociações entre os dois países no último dia 16.
"Uma importante troca de prisioneiros acaba de ser concluída entre a Rússia e a Ucrânia. Entrará em vigor em breve. Parabéns a ambas as partes pela negociação. Isso poderia levar a algo significativo?", escreveu Trump em uma breve mensagem em sua rede social própria, a Truth Social, na qual não deu mais detalhes.
O processo foi confirmado pelo Ministério da Defesa do regime de Vladimir Putin, que informou sobre a libertação de 270 militares russos e 120 civis em troca do mesmo número de militares e civis ucranianos.
"Em 23 de maio, em conformidade com os acordos russo-ucranianos firmados em 16 de maio em Istambul, 270 militares russos, assim como 120 civis, incluindo moradores da região de Kursk capturados pelas Forças Armadas da Ucrânia, foram devolvidos do território controlado pelo regime de Kiev", disse a pasta da Defesa russa.
"Está previsto que a troca em larga escala iniciada pelo lado russo continue nos próximos dias", acrescentou a autoridade russa.
Moscou e Kiev anunciaram nesta semana que trocaram as listas de mil prisioneiros de cada país que seriam libertados como parte desse processo.
Russos e ucranianos concordaram em realizar a maior troca de prisioneiros desde o início da guerra em fevereiro de 2022 em suas primeiras negociações diretas em três anos, realizadas na cidade turca de Istambul, no último dia 16.
Além disso, após o término das negociações, a Rússia anunciou um acordo com a Ucrânia para explorar um futuro cessar-fogo e uma possível cúpula entre o ditador Putin e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
A segunda rodada de negociações diretas entre as partes poderá ser realizada no Vaticano, embora Moscou e Kiev ainda não tenham confirmado essa informação.
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