'É a maior mobilização de recursos científicos federais desde o programa que levou o Homem à Lua', diz funcionário da Casa Branca
A disputa pela proeminência em inteligência artificial (IA) é uma das grandes corridas globais. Entre os protagonistas, destacam-se os Estados Unidos e a China — e o presidente Donald Trump não pretende perder esse páreo. A mais nova arma da Casa Branca é a Missão Genesis.
Trump assinou a ordem executiva que criou a iniciativa na segunda-feira 24. De acordo com o documento, o propósito é "alcançar uma aceleração drástica no desenvolvimento e na utilização da IA".
The Genesis Mission is launched!
— Director Michael Kratsios (@mkratsios47) November 24, 2025
Big day for American Science and AI. pic.twitter.com/d30fJCAd15
Diretor do Escritório de Políticas de Ciência e Tecnologia da Casa Branca, Michael Kratsios definiu o projeto como "a maior mobilização de recursos científicos federais desde o programa Apollo".
Essa foi a missão pela qual os norte-americanos levaram homens à Lua e os trouxeram de volta à Terra em segurança, feito único na história da humanidade.
O destino da Missão Genesis
"Com o poder da IA, os EUA estão à beira de uma revolução científica", disse Kratsios. A Missão Genesis pretende dobrar a produtividade e o impacto do setor de pesquisa e inovação norte-americano em uma década. Segundo o especialista, ela deve "desencadear avanços significativos na medicina, energia, ciência dos materiais e muito mais".
Entre os recursos a serem disponibilizados está a criação de uma plataforma para integração dos dados e dos supercomputadores do Departamento de Energia dos EUA. O sistema começa com as informações de 17 laboratórios nacionais.
De acordo com a Bloomberg, os recursos poderão aumentar por meio de acordos com o setor privado. Um funcionário sênior, ouvido pelo canal em condição de anonimato, revelou que as parcerias envolvem gigantes da tecnologia como Dell, HPE, Advanced Devices e Nvidia.

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