Com mediação de Witkoff: veja os detalhes do acordo entre os Houthis e os EUA

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O enviado de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff, liderou o acordo entre os Houthis e os Estados Unidos, com a ajuda de Omã, que atuou como mediadora entre as partes. Na declaração do ministro das Relações Exteriores de Omã, que foi retuitada por Witkoff, foram revelados os detalhes do acordo. E quem não é mencionada nele? Israel. Os detalhes completos a seguir, publicou o Canal 14

Israel ficou para trás: o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite desta terça-feira, em uma declaração surpreendente, a suspensão imediata das operações militares contra o grupo terrorista Houthi no Iêmen. A decisão, tomada cerca de dois meses após o início da ampla ofensiva, ocorre em decorrência de um acordo alcançado entre as partes, com a mediação ativa do Sultanato de Omã. O enviado de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff, liderou as negociações em nome dos Estados Unidos.

Segundo os detalhes do acordo, divulgados em uma declaração do ministro das Relações Exteriores de Omã, Badr Al-Busaidi — e retuitados por Witkoff —, "nenhuma das partes atacará a outra, incluindo embarcações americanas, no Mar Vermelho e no Estreito de Bab al-Mandeb, garantindo assim a liberdade de navegação e o fluxo contínuo de navios comerciais internacionais". O Sultanato de Omã expressou sua gratidão a ambas as partes "por sua abordagem construtiva" e manifestou esperança de que o acordo "leve a novos avanços em questões regionais."

Enviado de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff | Foto: Shutterstock
Enviado de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff | Foto: Shutterstock

Vale destacar que o acordo não menciona em absoluto o conflito travado pelo grupo terrorista Houthi contra Israel, e, neste momento, não está claro se os Houthis interromperão os lançamentos incessantes em sua direção.

Na prática, como parece ser o caso atualmente, a abordagem mais conciliadora adotada por Witkoff pode, em um futuro muito próximo, prejudicar Israel, que poderá ser forçada a enfrentar a ameaça sem o respaldo da pressão americana.

Fontes oficiais nos Estados Unidos disseram à CNN que, nos últimos dias, houve negociações intensas entre as partes, e que os entendimentos foram concebidos para criar impulso visando a retomada das conversas nucleares com o Irã, embora a data para a quarta rodada de negociações ainda não tenha sido definida.

Em sua declaração feita a partir da Casa Branca, o Presidente Trump justificou a medida dizendo:

"Os Houthis disseram que não mais lutar, portanto aceitaremos sua proposta e vamos parar os bombardeios no Iêmen."

Além disso, em meio aos preparativos para sua visita planejada ao Oriente Médio na próxima semana, o presidente anunciou:

"Teremos um grande anúncio antes da visita ao Oriente Médio. Será uma declaração muito positiva. Faremos o anúncio na quinta, sexta ou segunda-feira, antes da viagem."

Presidente Trump | Foto: Reuters
Presidente Trump | Foto: Reuters

O anúncio sobre a suspensão das operações e o acordo chega apenas poucas horas após as nossas forças atacarem e destruírem infraestruturas do grupo terrorista Houthi no principal aeroporto da região de Sanaa, resultando em sua paralisação total.

Além disso, foram atacadas diversas usinas de energia e uma fábrica de concreto, em resposta ao disparo realizado pelo grupo terrorista Houthi contra o Aeroporto Ben Gurion no domingo.

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